Eu me lembro bem que quando o Felipe, meu primeiro filho, completou 5 meses, comecei a pensar sobre a introdução dos sólidos na alimentação dele. Comecei como a maioria das mamães, conversando com o pediatra, com amigas que já tinham passado por essa experiência, lendo uma coisinha ou outra. Mil dúvidas surgiram, ansiedade e aquela vontade de começar logo!
Coloquei tudo no papel, fiz um verdadeiro romance com as recomendações que peguei. Consegui umas “mil receitas” de papinha com a mãe de um paciente meu do consultório. Imprimi todas elas e deixei em um lugar bem visível na minha cozinha. Pronto! Eu achava que estava pronta! Eu achava que isso era o suficiente para iniciar essa fase! Mas quando tudo começou, foi um atropelo total! Fiquei perdida, não consegui me organizar nos horários, meu filho não comia e eu muitas vezes fiquei brava com ele e depois chorei de culpa. Eu esperava que tudo iria acontecer bem diferente! E eu fiquei tão triste, e ficava pensando porque só comigo era assim.
Eu descobri, então, que tinha algumas coisas que ninguém me contou, nem o pediatra, nem minhas amigas experientes. E eu vou contar agora para você, nesse vídeo.
Introdução alimentar, bebe de 6 meses
Hoje, depois de 12 anos, olhando a situação por outro ângulo, e depois de ter estudado Introdução alimentar para orientar as mamães que eu acompanho nas consultorias em aleitamento materno, finalmente eu entendi onde foi que eu errei!
De acordo com a OMS e o Ministério da Saúde, o bebê deve mamar exclusivamente no peito até os 6 meses. Sem água, sem chás, sem nada, somente leitinho da mamãe mesmo! E com seis meses inicia-se o que se chama a introdução de alimentos complementares.
Então é isso! Alimentos complementares! Isso significa que o leite materno ainda continuará por algum tempo sendo a fonte principal de energia e nutrientes para o bebê. Então o alimento que “completa” a amamentação e não ao contrário!
Descobri, que não havia nada de errado em meu bebê não se interessar pelos alimentos só porque ele completou 6 meses!
Descobri, também, que a Introdução alimentar é um processo e não um evento!
Talvez, meu bebê não estivesse pronto exatamente no dia em que completou 6 meses, mas se eu tivesse feito tudo direitinho, pode ser que duas ou três semanas depois eu pudesse vê-lo tendo as primeiras experiências dele com a alimentação. Mas, eu não sabia disso! E acho que estraguei tudo com a forma que conduzi o barco!
Resumindo, meu filho não criou uma boa relação com os alimentos, até hoje tem aversão a frutas ( que se diga de passagem, foi o primeiro alimento que ele teve contato), coincidência???
Você que está começando agora, ou vai começar a Introdução alimentar do seu bebê e está tendo contato com esse conteúdo, considere-se uma pessoa de sorte! Como eu queria ter tido, na época, a oportunidade de ter algo assim, para me direcionar.
Eu me sentia muito sozinha, e você não precisa mais ficar sozinha!
Você pode se informar, não só sobre as papinhas, não só pegando receitas, mas você pode construir seu contexto, seu processo, você pode se organizar para que a Introdução alimentar do seu bebe seja feliz para ele e para você!
Com Informação de qualidade, criatividade e um pouco de organização, você vai tirar de letra!
A verdade é que muitos brasileirinhos sofrem com a consequência de uma alimentação errada, e os impactos sobre a saúde podem ser levados para toda a vida. Muitas crianças, mas muitas mesmo, não criaram uma boa relação com a comida. 51% dos lares brasileiros tem problemas na hora das refeições com as crianças. E isso se deve ao um começo errado!
Mas se você chegou até o final desse texto, é porque certamente você tem vontade em acertar! Você pode ter uma introdução alimentar de sucesso, com reflexos dela para o resto da vida, refletindo na saúde de seu filho ou de sua filha.
Você pode começar a construir esse caminho agora, participando da Série de vídeos Introdução alimentar e da PRÓXIMA AULA ONLINE do Sintonia de Mãe.
Como iniciar a Introdução alimentar
Introdução Alimentar de Sucesso